quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Violência na escola

"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)
Quando assistimos diariamente as notícias sobre a violência, corrupção ativa dos poderes públicos, a fome e a miséria, acidentes de trânsito, entre outros, as mentes mais sensatas logo pensariam: está faltando educação neste país! E como falta! Em pesquisa realizada, cerca de 113 milhões de crianças estão longe das salas de aula no mundo todo, segundo as estatísticas. Muitas delas mal sabem ler, nem escrever. Vale lembrar também que é grande, o número de adultos analfabetos, semi-analfabetos ou não completaram a educação básica.
A falta de educação, combinada com a fome e a miséria, gera problemas sociais diversos, chegando a gerar caos em centros urbanos. Porém, de nada adianta colocar a criança na escola, se a própria escola não tem a capacidade de prover uma educação de qualidade, que de fato, capacita o aluno a encarar plenamente o mercado de trabalho e a vida em geral.
Infelizmente, grande parte das escolas está nesta situação. E isto é altamente gravíssimo, pois desta forma, nunca saberemos se vamos ter uma sociedade atuante em todas as classes sociais. Não há garantias de que um cidadão formado está apto a encarar os desafios que a sociedade oferece.
A Rede Globo, através da novela “Caminho das Índias”, mostra bem claro o que acontece com nossos adolescentes nas escolas.
Vindo de lares desestruturados, sem base alguma, os jovens partem para o vale-tudo. E a escola como fica? O diretor muitas vezes fica “amarrado”, atrelado ao regimento escolar que prevê muitas instâncias e nenhuma solução. Também toda essa problemática gera medo e incertezas.
Não só a escola, mas em primeiro lugar a família é a grande responsável pelas diversas problemáticas existentes com crianças e adolescentes.
Existem muitos programas oferecidos pelo Governo Federal através dos municípios que auxiliam na resolução de problemas advindos dessa desestruturação, porém há uma superlotação nos atendimentos. São muitos casos e poucos profissionais para o atendimento.

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