quinta-feira, 24 de abril de 2008

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Pedagogia da Autonomia

Saberes necessários à prática educativa

Paulo Freire

Gosto de ler Paulo Freire. Ele ressalta o respeito em relação ao conhecimento que o educando traz consigo. Por ser um sujeito social e histórico, o educando interage, fazendo suas concepções prévias.

Quando fala em ética, Freire instiga nossa análise quanto à autonomia de ser e de saber do educando que é essencial para o trabalho docente, independente da faixa etária em que se encontram.

“... ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (p.25) Assim, podemos ler nas entrelinhas que, quando ensinamos, também aprendemos, criamos, transformamos juntos. Da mesma forma quem aprende, ensina.

Por isso, “Não há docência sem discência” (título p. 23), o nosso existir se dá pelo fato de haver pessoas que querem aprender e experenciar. O professor tem um papel primordial que não é somente o de transmitir conhecimentos, mas ensinar a pensar certo, desafiar, problematizar. Igualmente, o professor deve ser um pesquisador, ter curiosidade, buscar o saber e assimilá-lo de forma crítica, nunca ingênua.

“O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo.” (p.31) Para Freire, ensinar demanda aceitar novos desafios quanto ao conhecimento ainda não existente. Faz-se necessário que se proporcionem momentos para experiências, para buscas. O diálogo, o saber ouvir, o debate, devem fazer parte dessa prática tanto quanto o compreender do querer dos alunos. O professor deve sentir prazer no que faz, repassando essa fruição aos seus educandos quanto a suas aprendizagens.

“É esta força misteriosa, às vezes chamada vocação, que explica a quase devoção com que a grande maioria do magistério, nele permanece apesar da imoralidade dos salários.” Aqui, Freire, como mestre, acrescenta que o professor, mesmo retalhado, “ainda cumpre como pode, seu dever, amorosamente”.

Temos que ser protagonistas neste show que é a educação, nos sentirmos livres e felizes, tendo e levando a alegria, co-participando das possibilidades de mudanças. Assim, entre vários significados de ensinar, fica o chamado à reflexão sobre a beleza e a importância do trabalho do professor, que apesar de tantas mazelas: “ensinar vale a pena”.

Aluna: Maria Lúcia de Mello Machado

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Avaliação do Eixo III - 2

Sintetizar minhas aprendizagens significa retornar ao início da etapa, refletir sobre minhas dúvidas, sobre as novas aprendizagens, sobre as consolidações, sobre as aprendizagens que precisaram ser redimensionadas, então, colocá-las no papel de forma mais breve, desde que contemple as idéias principais. Este processo é um pouco moroso, pois precisamos voltar e revisar muitas vezes, para termos certeza daquilo que aprendemos e que queremos apresentar.

Ao organizar a síntese para os outros, pensei em relacionar a minha caminhada com a teoria, o meu dia-a-dia, a minha práxis. Ao mesmo tempo pensei em contemplar falas de alguns autores referentes aos assuntos que eu selecionei para a síntese e que seriam interessantes para uma reflexão. Porém o meu slide, para aquele momento, com tempo pré-estabelecido, não foi o mais apropriado. Deveria ter feito em forma de itens para comentá-los, de acordo com o questionamento em realizado, as minhas aprendizagens e a minha prática em sala de aula.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fazendo a avaliação do software

Muito interessante foi voltar ao Excel e fazer a tabela. Algumas coisas eu ainda lembrava, outras precisei "fuxicar" para ver como fazia. Sabia das dicas para a confecção das tabelas, mas optei por fazê-las sem a "cola", pensei no fato de que seria interessante verificar o grau de habilidade e lembrança quanto ao ambiente de planilhas. Aprendi, uma coisa bem simples, modificar a direção do texto dentro da célula, auto-ajustar, aumentar o tamanho da célula. Cada dia aprendo algo novo.
Como não usamos planilhas diariamente, tudo torna-se desafiador.

domingo, 6 de abril de 2008

Avaliação do Eixo III

(em construção)

Inicialmente, parecia que seria muito difícil elaborar a síntese das aprendizagens, mas penso que o tornar-se difícil depende da nossa ansiedade e de como nos preparamos para realizar as atividades. Durante a elaboração do documento fiz um texto enorme, de tudo que eu pensava ser importante aparecer. Depois, fui subtraindo ou reduzindo as expressões para contemplar a quantidade de linhas solicitada. Claro que voltei aos textos que fiz no blog e demais atividades para confirmar as idéias que eu queria que fizessem parte do texto. Foi bom rever os textos para podermos analisar a nossa caminhada no curso. Nada adiantaria escrevermos textos bonitos, se não condizessem com nossa prática em sala de aula. Percebi que experiência, prática, eu tenho bastante, o que me faltava era a base teórica que iria sustentar essa prática. Então, nesse sentido fui situando minha prática e acredito que ainda posso aprender mais e qualificar o meu fazer pedagógico.


Na preparação da apresentação oral eu penso que não estava bom, apesar dos slides ficarem bonitos, mas percebi que não correspondia com a minha fala. Não dava para ler tudo que eu escrevi e, ainda, falar da minha prática. Então percebi que nesse ponto preciso melhorar, tanto apresentação quanto minha fala deve ter o mesmo teor, para não ficarem sem sentido. Observei a apresentação de minhas colegas e comparei com a minha, por isso penso que há coisas muito boas, mas também, há coisas que precisam ser melhoradas. Falar em público não é o problema. Tenho que ter segurança sobre o assunto, isto é, ter realizado na prática, observado e avaliado ter acrescentado um embasamento teórico.

Não me recordo de ter chegado a essa conclusão nas etapas finais, o que lembro é que durante a caminhada, os estudos e em consonância com a minha prática docente fui consolidando as aprendizagens. Não posso dizer que tudo o que estamos estudando seja novo para mim. Há muitos assuntos que já foram avistos anteriormente, porém com uma abordagem diferente, até mais significativa.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Linha do Tempo

Aqui você encontrará uma linha do tempo com eventos da história da Informática na Educação do Brasil e fatos da minha vida.

Você poderá visualizar no xtimeline através do link:http://www.xtimeline.com/search.aspx?q=cronologia

DATAS FATOS

1978 – Dezembro de 1978 – Conclusão do Ensino de 1º Grau. Já havia feito um curso de datilografia.

Em agosto de 1981 é realizado o I Seminário de Informática na Educação, em Brasília/DF, UNB, promovida pelo MEC/SEI/CNPq.

1981 – 12/09/81 a 14/11/81 – Curso de Extensão Universitária de Dificuldades da Língua Portuguesa – FACCAT.

Em Setembro de 1985 Foi aprovado o Plano Setorial: Educação e Informática pelo CONIN/PR, No mês seguinte, 02/10/85 a 05/10/85 – participei do II Seminário de Alfabetização e Educação – FEEVALE

Em abril de 1986 foi extinto o CAIE/SEPS e criado o CAIE/MEC. Em julho do mesmo ano foi instituído o I Concurso de Software Educacional e da Comissão de Avaliação do Projeto. No final do ano, em 09/12/86 participei do Encontro sobre Preparação para o Trabalho – 38ª DE de Taquara/RS.

Em janeiro de 1989 foi realizado o II Curso de Especialização em Informática na Educação – FORMAR II – Em abril ingressei no Magistério Público de Sapiranga, fui lotada numa escola no distrito de Picada Hartz (hoje Município de Nova Hartz).

Em março de 1990, foi aprovado o Regimento Interno do PRONINFE para a SENETE/MEC.– Durante este período, mais precisamente, Julho de 1988 a Julho de 1990 participei do Curso de Preparação de Professores e Especialistas na Área de Deficiência Mental – FACCAT/38ª DE – Taquara/RS – foram 400 horas de muito trabalho e aprendizado, foi aí que me apaixonei pela estimulação precoce em bebês.

1991 – 19/04/91 a 20/04/91 – Seminário Estadual – Rumos da Educação – FACCAT/ 38ª DE – Taquara/RS – 12 horas

Em fevereiro de 1992 foi criada a rubrica específica para ações de informática educativa no orçamento da União. Neste mesmo ano, em 07/07 assino meu Ingresso no Magistério Público Estadual – com lotação no Colégio Estadual João Mosmann, Parobé/RS.

Em abril de 1997 ocorreu o lançamento do Programa Nacional de Informática na Educação PROINFO. Em 04/08/97 a 05/08/97 – participei do II Seminário Regional de Educação – Educação e Mudança – FACCAT – Taquara/RS

Em 03/03/99 – Ingressei no Magistério Público Municipal de Parobé, pela terceira vez.

No período de 15/05/99 a 05/06/99 – Freqüentei o Curso Word. Em seguida, de 24/04/99 a 15/05/99 frequentei o Curso Windows – FACCAT – Taquara/RS.

2001 – 28/05/01 a 01/06/01 – Curso de Informada Aplicada à Educação – ITEAI/SMED/Pref. Municipal de Parobé

2002 – 11/03/02 a 15/03/02 - Curso de Informada Aplicada à Educação – ITEAI/SMED/Pref. Municipal de Parobé

2003 – Participei do Curso de Capacitação do PROINFO, realizado numa parceria da SEC/MEC/ SMED de Novo Hamburgo, para professores da rede pública.