segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Importância da Inclusão Digital para a Comunidade Escolar

Considerando os diversos recursos que a TV, os computadores e a internet oferecem ao processo educacional podemos promover muitas e significativas mudanças na organização e no cotidiano escolar e na maneira como se dão o ensino e a aprendizagem.
Permitindo se acessar informações, realizar comunicação a grandes distâncias e de forma rápida, bem como, pesquisar e buscar soluções cada vez mais atuais e eficientes para os nossos problemas, também conhecer o mundo em que vivemos sem nos deslocarmos, e ainda desenvolver novos níveis de relacionamento na rede, tudo isso, através da oferta de tecnologia. Na escola deve haver uma reflexão ligada a inclusão digital. Possibilitar não só aos alunos, mas a toda a comunidade escolar, o acesso a tecnologia, propiciando o crescimento pessoal e o desenvolvimento de habilidades. Assisti uma reportagem que conta a história de uma empregada doméstica que se apropriou da tecnologia. Hoje, juntamente com sua ex-patroa, mantém um lan house para inclusão digital na comunidade onde ela reside.
Não possibilitar o acesso à informação pode gerar um elemento de discriminação: o analfabetismo digital.
Podemos superar essa questão estabelecendo no Projeto Político-pedagógico da escola a possibilidade de acesso da comunidade escolar através de situações pedagógicas e permitindo a autonomia da mesma na gestão desse processo, todo o tipo de produção do conhecimento, utilizando os recursos próprios (correio eletrônico, msn,...).
Também os próprios professores estarão se atualizando e promovendo o que chamamos de formação continuada, utilizando esses recursos buscando qualificar sua ação pedagógica.

VELHICE

"Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres."
Sêneca
Devido ao aumento progressivo da longevidade e da expectativa de vida, a idade estabelecida para esta fase é de 75 anos. Isto é, quando se encerra a fase economicamente ativa da pessoa e começa a aposentadoria.
Em muitas culturas e civilizações, principalmente as orientais, o velho, o idoso é visto com respeito e veneração, representando uma fonte de experiência, do valioso saber acumulado ao longo dos anos, da prudência e da reflexão. Enquanto em outras, o idoso representa o velho, o ultrapassado e a falência múltipla do potencial do ser humano.
Nessa fase sempre ocorrem mudanças biológicas, fisiológicas, psicossociais, econômicas e políticas que compõe o cotidiano das pessoas. Os sinais característicos dessas mudanças são nítidos por conta da ação do tempo e social. Aparecimento de rugas e progressiva perda da elasticidade e viço da pele; diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações; aparição de cabelos brancos e perda dos cabelos, redução da acuidade sensorial, da capacidade auditiva e visual; distúrbios do sistema respiratório, circulatório; alteração da memória, estas e outras são características dessa fase.
Também podemos elencar a consciência da aproximação do fim da vida; suspensão da atividade profissional por aposentadoria: sensação de inutilidade; solidão; afastamento de pessoas de outras faixas etárias; segregação familiar; dificuldade econômica; declínio no prestígio social, experiências e de valores fazem parte desta etapa.
Muitas pessoas só se preocupam com esta fase, quando já se encontram nela e sentem seus efeitos.
Outras pessoas, porém, desde a fase adulta já preparam o caminho, buscando qualidade de vida através de atividades físicas, alimentação balanceada, atividades prazerosas, convivência em grupos e até trabalhos voluntários.
Penso que muitos de nossos velhos estão vivendo bem, porém existem aqueles que ainda sofrem discriminação e são excluídos.
Cabe a cada pessoa refletir sobre como tratamos nossos velhos, quanto lhe damos atenção que tanto precisam. Uma coisa é certa, um dia todos chegam lá.

sábado, 13 de setembro de 2008

Quando a escola também aprende

Já ouvi falar que "a escola deixou de ter qualidade" ou “meu filho não estuda em determinada escola, porque o ensino ali é fraco". Essas palavras e outras me deixam muito triste, porque sempre apostei todas as fichas na educação e, também, procurei realizar um ótimo trabalho com os alunos, tanto na parte cognitiva como na afetiva (que é a mais afetada).
Mas, então, questiono... Será que a escola está "pecando" quanto a sua função? Os pais, também, não estão negligenciando?
Na realidade, o professor não apenas ensina ou troca conhecimentos, ele dá toda a sustentação emocional que a criança precisa, que é necessária para que ocorra a aprendizagem.

Outro fato importante é que os professores precisam inovar suas atividades, diariamente, para não perder para a tecnologia.

Por isso precisamos resgatar a participação efetiva da comunidade escolar na vida da escola. Uma participação entusiasmada, alegre, curiosa e prazerosa.

Para isso devemos repensar as práticas rotineiras, acomodadas e sem informação e atualização.

Apesar do grande descaso de nossos governantes com a educação, mesmo assim, ainda somos a diferença e podemos fazê-la, mas nunca sozinhos. Precisamos estar de mãos dadas com todos que fazem parte desse universo escolar, buscando juntos as melhorias necessárias, qualificando, em todos os aspectos, a educação e avaliando as etapas dessa caminhada, para alcançarmos não uma escola utópica, mas uma escola que caminha e aprende junto com seus educandos e com sua comunidade.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Experiência na Gestão Escolar

Tive a oportunidade de cair de para-quedas na gestão escolar. Saindo de uma gestão anterior centralizadora, com pouco diálogo, e ainda por cima, não entendendo muito sobre o assunto, mas ganhando apoio dos demais colegas da escola, fiquei à frente do educandário até fechar o tempo para uma nova eleição. Peguei a época Collares e brincava com as colegas que eu não era uma diretora e sim, uma interventora. Nunca havia lido tanta papelada (só agora no curso, eh eh) na minha vida. mas era necessário para eu saber a quantas estava a documentação, os processos e solicitações da escola. Foi uma experiência muito boa, aprendi muito e tentei fazer o melhor para todos, não só para mim.

Desvendando a Gestão Escolar

Nas minhas buscas por mais conhecimento sobre Gestão descobri algo interessante. Gestão e administração são termos de origem latina: gerere e administrare. Gerere tem o sentido de governar, conduzir, dirigir. Já administrare tem um sentido mais limitado, gerir um bem , defendendo os interesses daquele que o possui. Mas segundo o que vimos, no encontro presencial (28/08), a administração da educação abrange as políticas, o planejamento, a gestão e a avaliação da educação. A gestão, então, não deixa de ser uma parte da administração. A gestão escolar passa por toda a comunidade escolar, os atores (gostei deste termo) cada um com suas responsabilidades. Mas será que nas escolas tudo ocorre as mil maravilhas? Ninguém deixa de cumprir o seu papel junto à instituição escolar?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Construindo a Tabela de Tempo

Quando eu estava preenchendo minha tabela de tempo, percebi que o tempo encurtou, que estou realizando muitas tarefas e que preciso dar contado riscado.Não tive nenhum problema ou mesmo senti-me encurralada. Penso que a oportunidade é única e não posso desperdiçá-la. Se faz necessário uma organização e a manutenção da mesma.Seguindo a tabela não haverá problemas.

Sobre o planejamento do tempo, penso que ele é imprescindível na nossa vida uma vez que podemos realizar as diversas atividades (TR, TD, FIL, PEAD, EST, LAZ, HP, DOR) sem dificuldades. Isto tudo se não atropelarmos nosso tempo com muitas atividades. Também devemos ter controle disto tudo e sermos fiéis aquilo ao qual nos propomos.

Inicialmente, preenchi a tabela (modelo) com as atividades que realizo durante a semana, contemplando na íntegra, tudo o que realizo, sem esconder nada. Claro que precisei adaptar alguns horários do PEAD nos finais de semana para a realização das atividades, sendo que isto se faz necessário para o bom andamento do curso. Na tabela que fizemos no início do curso, aproveitamos até os minutos, nesta está dividida em horas cheias, por isso, acomodei mais atividades numa mesma célula, de acordo com o horário.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Realização do workshop

Na apresentação detive-me em colocar tópicos e fazer a explanação de cada item conforme minha experiência e vivência.
Minhas aprendizagens a partir da preparação e realização da apresentação se deram na forma como esquematizei a apresentação, de forma simples, ficando menos dependente da tecnologia e mais livre para expressar minhas idéias e aprendizagens a cerca do tempo e espaço desenvolvidos nas interdisciplinas do semestre. Pude me beneficiar da tecnologia, sem que me atrapalhasse para apresentar e explanar.

Síntese-reflexão

Durante a elaboração do documento síntese-reflexão, percebi a importância de estarmos inteiros frente às aprendizagens realizadas. Quando o mundo externo e o das nossas relações ficam conflituosos, perdemos a linha de ação desvirtuando nosso estudo, e por conseqüência, nossas aprendizagens. Fazer a retomada de algo que ficou muito atrás se torna difícil, pois não há uma sequência no trabalho e a troxa de experiências com os colegas e professores ficam aquém do que se deseja. Assim, é necessário que procuremos administrar nossa vida de modo a não prejudicar os nossos objetivos frente à formação almejada. Igualmente cresci em relação aos conceitos estudados e em relação a minha prática, uma vez que toda a bagagem que tínhamos anteriormente, que valorizava a política dominante e não a vivência de nossos alunos, sua movimentação no espaço e suas ações que possibilitam uma aprendizagem voltada para valorização do indivíduo, sua inserção na sociedade como cidadão atuante e crítico.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O jogo na sala de aula


“ Uma grande descoberta resolve um grande problema, mas há sempre uma pitada de
descoberta na resolução de qualquer problema. O problema pode ser modesto, mas se
ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades inventivas, quem o resolver
por seus próprios meios, experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta.
Experiências tais, numa idade suscetível, poderão gerar o gosto pelo trabalho mental e
deixar, por toda a vida, a sua marca na mente e no caráter”.
G. Polya

O uso de jogos no dia-a-dia da sala de aula, representa uma mudança de postura do professor
em relação ao o que é ensinar matemática. O professor deixa de seu um comunicador de
conhecimento para o de observador, organizador, mediador e incentivador da aprendizagem, do processo de construção do saber pelo aluno, e só irá interferir, quando isso se fizer necessário, fazendo questionamentos, levando os alunos a mudanças de hipóteses, apresentando situações que levem a reflexão ou para a socialização das descobertas dos grupos, mas nunca para dar a resposta certa. O professor lança questões desafiadoras e ajuda os alunos a
se apoiarem, uns nos outros, para atravessar as dificuldades. Leva os alunos a pensar, espera que eles pensem, dá tempo para isso, acompanha suas explorações e resolve, quando necessário, problemas corriqueiros.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Filmes na escola

Segundo Edgar Morin: " a especificidade do cinema está, se assim se pode dizer, em ele nos oferecer a gama potencialmente infinita de suas fugas, ao alcance da mão...e ao mesmo tempo a exaltação, para o espectador, do seu duplo encarnado nos heróis (nos personagens) do amor e da aventura. O cinema abriu-se a todas as participações; adaptou-se a todas as necessidades subjetivas. Por isso é efetivamente (...) a técnica ideal de satisfação afetiva e o é, efetivamente, em todos os níveis de civilização e em todas as sociedades".
É importante repensarmos sobre o uso dos vídeos em sala de aula. Mesmo que o filme não seja assistido na íntegra, que seja recortado, buscando as partes importantes para o trabalho que se deseja realizar, sempre devemos proporcionar a sua visualização por completo em outra oportunidade.
Um fato interessante, é que cada vez que assitimos um filme, acabamos por captar, coisas que não tínhamos observado antes.
Além de utilizarmos os filmes para nossa aprendizagem, seja na História, Geografia, Artes, Ciências ou tantas outras disciplinas, há uma descontração e um prazer por ser uma atividade diferenciada das demais.

Matemática no dia-a-dia

Em qualquer disciplina mas, principalmente na Matemática, seu ensino deve ser significativo para que a aprendizagem aconteça, para isto a disciplina precisa ser vista como compreensão de significados, deve ser relacionada com experiências anteriores, vivências pessoais e outros conhecimentos, permitindo a formulação de problemas desafiadores, que incentivem cada vez mais a sua prática.
Também, permitindo o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos, acontecimentos, noções, conceitos, etc. Utilizando tudo o que é aprendido em diferentes situações, promovendo a formulação de conceitos e modificação de comportamento.

Da leitura à ação.

Nossa concepção de mundo passa pela leitura que fazemos dele.
Já para nossos alunos é necessário que verifiquemos qual a concepção de mundo que eles possuem e, a partir daí, ensinemos a eles a fazer novas leituras e a gostar do que se faz.
Começamos incentivando a curiosidade, questionando o seu fazer diários, suas ações nos diversos ambientes que atua. Depois, deveremos fornecer as informações necessárias para que eles possam fazer suas escolhas e iniciar suas hipóteses sobre o mundo. Como o trabalho é realizado com crianças, nada mais prazeroso se for trabalhado de forma lúdica.
Ter em mãos vários portadores de texto que possam oportunizar aos alunos escolhas.
Para desenvolver esta prática contínua, ler junto com eles, mostrar e comentar as descobertas.
Se possível realizar experiências, com análise, entrevistas, convidados, pesquisas e relatórios da observações realizadas. Sempre comentar com o grupo suas descobertas e conclusões. Suas certezas abandonadas, suas dúvidas.
O importante no trabalho realizado com as crianças é o valor que se dá a todas as suas ações, estimulando, principalmente, o cuidado e a preservação da natureza.

Trabalhando Projetos em Estudos Sociais

Precisamos ter uma postura investigativa no ensino de Estudos Sociais, cujo planejamento seja integrado com as demais áreas do conhecimento, nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Também devemos apresentar em sala de aula muitas informações sobre a realidade social, para que os alunos perguntem sobre essa realidade e a partir de seus questionamentos, relacionar à fatos e processos comprometidos com valores como justiça social, dignidade, respeito às diferenças e solidariedade.
Da mesma forma, desenvolver um trabalho com projetos, permitindo aos educandos a investigação, a elaboração de conceitos, buscando a compreensão para que possam, no dia-a-dia agir de modo preventivo buscando um sobrevida para toda a natureza.

terça-feira, 15 de julho de 2008

SENTIDO DE ENSINAR CIÊNCIAS

http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/minicursos/ciencias/cap_sentido.htm

Passada a etapa de expansão do sistema público de ensino, a questão que se coloca já não é mais a democratização do acesso à educação, mas a da qualificação de suas práticas, da efetividade enquanto instrumento de desenvolvimento moral e intelectual dos estudantes. Para isso, é preciso repensar os conteúdos escolares e sua relação com a sociedade e com a vida concreta dos estudantes.Os saberes escolares (nas ciências e em outras áreas de conhecimento) devem estar comprometidos com o sentido coletivo da vida e do trabalho produzidos com criticidade, inventividade e responsabilidade ambiental e social.



A valorização da Ciência em nossa sociedade e seu papel destacado no desenvolvimento tecnológico não nos isenta da tarefa de justificar sua presença no currículo escolar. Mesmo porque, ao justificá-la, estaremos definindo que Ciência cabe ensinar e como fazê-lo. Assim, se queremos ensinar ciências, faz-se necessário perguntar: o que os estudantes do ensino fundamental necessitam saber sobre Ciência e Tecnologia?Dada a importância de ciência e tecnologia em nossa sociedade, espera-se que o ensino de ciências possa promover uma compreensão acerca do que é a ciência e como o conhecimento científico interfere em nossas relações com o mundo natural, com o mundo construído e com as outras pessoas. Sendo a ciência uma produção cultural, ela representa um patrimônio cultural da humanidade e, nesse sentido, o acesso à ciência é uma questão de direito. Além disso, o ensino de ciências deve estar comprometido com a promoção de uma crescente autonomia dos estudantes, visando seu desenvolvimento pessoal e provendo-os de ferramentas para o pensar e agir de modo informado e responsável num mundo cada vez mais permeado pela ciência e tecnologia.


Para isso, o ensino de ciências deve abordar princípios científicos mais gerais e, também, aplicações tecnológicas. Os conceitos e teorias científicas não têm valor em si mesmos, como sistemas abstratos de pensamento, mas enquanto instrumentos que nos auxiliam a compreender o mundo em que vivemos de modo a orientar nossas ações, a nível individual e social. O projeto curricular de ciências deve, pois, ser capaz de estabelecer pontes entre fenômenos e processos naturais ou tecnológicos, de um lado, e conceitos, modelos e teorias científicas, de outro.

X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X
Este texto que postei, achei interessante sobre o que já estudamos.
As ciências naturais devem ser trabalhadas de forma viva na escola. Levar os seres para a sala, analisá-los, buscar um entendimento sobre eles. Não ficar só nos conceitos, só no papel.
Levar a criança a uma curiosidade investigativa. Só assim ela poderá entender o mundo onde vive. Uma outra preocupação é sobre o meio ambiente, sua preservação. O futuro dos seres vivos. Daí a importância de trabalharmos em cima da realidade, realizarmos ações reais e verificarmos os resultados.

Tipos de Perguntas

Todos nós fazemos perguntas em nossas vidas diárias. O tipo de perguntas que fazemos pode fazer grande diferença para as informações que queremos obter. Fazer o tipo errado de pergunta prejudica a informação recebida.
Não há uma só maneira correta de fazer perguntas.
A pergunta é um bom modo para ajudar outras pessoas a refletirem sobre um assunto.
Uma pergunta bem feita pode nos ajudar a organizar a informação, avaliar as nossas idéias atuais e criar novas idéias.
Há perguntas para esclarecimentos: O que você quer dizer quando afirma tal coisa?
Há aqueles que são feitas para supor algo: Porque alguém partiria desta suposição?
Há perguntas que verificam evidências e linha de raciocínio: Como isso se aplica a este caso?
Também, há aquelas que são usadas para ver pontos de vista ou perspectiva: Em que implica esta afirmação?
Há perguntas que verificam implicações e consequências: Esta é a pergunta mais importante ou existe uma outra questão na qual esta se baseia?

Uma das coisas que chama minha atenção é a grande quantidade de perguntas que as crianças fazem aos pais e/ou professores e que não são respondidas de acordo como devem. São respostas mal dadas ou nunca são respondidas. Isto é sério! Nós também temos curiosidade e precisamos ver respondidas a todas nossas questões. Pelo menos deveria. Não é bom ficarmos com dúvidas a respeito das coisas.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Acessando o Xtimeline das colegas

Quando acessei o evento da Ivone Luz, vi que a colega sente-se muito bem, pois aos poucos está dominando a tecnologia e vencendo desafios. Também tem problemas de acesso à internet, o que ocasiona muitos transtornos para nós que dependemos dela para nosso estudo.
No evento da Elci Schossler, percebi que ela nasceu exatamente 1 ano e 11 meses depois de mim. Achei muito legal ela ter feito seu estágio do magistério na mesma escola em que ela concluiu a 5ª série. Deve ter sido muito importante para sua história de vida.
No evento da Liria - notei que casamos no mesmo ano - porém durante a caminhada a colega arrumou um novo amor, parabéns! É isso aí! A vida continua.
As linhas em geral foram feitas comparando os acontecimentos de nossa vida com os fatos da história da informática na educação. Como é interessante ver que o tempo passou e algumas coisas foram tão morosas para serem criadas e autorizadas seu funcionamento. Ainda existe muita burocracia. Não que ela não seja importante, mas em tempos informatizados deveria ser mais rápida. Vai ver que o acesso deles era discado, hehehe!!!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Vídeo

Fiz o trabalho da temática 4 da TICS, sobre vídeo. Gostei. Penso que é muito interessante trabalharmos com análise de vídeos, mesmo porque existem muitos trabalhos bons e que merecem nossa atenção.

domingo, 4 de maio de 2008

Reportagem sobre o desempenho em Matemática

Na Zero Hora deste domingo, 04/05/08, nas páginas 4 e 5, vemos um quadro preocupante. Nossos alunos estão aprendendo menos? Nós estamos ensinando menos? São os medos que estão atrapalhando o desempenho das nossas crianças? Essa e tanta questões estão sendo pensadas a muito tempo. Porém esta reportagem nos mostra alguns números que devem mexer com a gente.
A vida gira em torno da matemática, é impossível vivermos sem a matemática. Lendo o que os jovens pensam sobre o conteúdo de matemática que lhe são transmitidos, eles não sabem o porquê dos mesmos, se desanimam porque não entendem e assim por diante...
Lembro-me que quando estudava no ensino fundamental (séries finais), o que comandava a nossa aprendizagem era a disciplina rígida. Uma atenção prodigiosa, o silêncio necessário para se ouvir a voz clara do(a) professor(a) explicando, os alunos (os menos tímidos) perguntando e o professor novamente explicando.
Comparando aos dias de hoje, temos salas com alunos cheios de vida, sem muita concentração, incapazes de ficar muito tempo sentados, imagina em silêncio... ah, que muitas vezes não perguntam nada sobre o que o professor explicou, mas falam de outro assunto bem diferente...
Então, percebo a necessidade de estarmos em constante formação e atualização para acompanhar essas crianças maravilhosas que temos sob nossa responsabilidade durante quatro horas diárias.
Sermos capazes de ouvir as tantas novidades e curiosidades que nossos alunos tem a nos contar e aproveitar para fazer um gancho, retornando ao conteúdo e exemplicando com os fatos contados pelas crianças, a nova questão proposta para o dia.
Junto a tudo isto, temos um mundo fora da sala de aula, cheio de bons exemplos, para trabalharmos a matemática. Levar o lúdico como "choffer" do nosso trem da aprendizagem. Ou até mesmo transformar nossa sala num grande palco de espetáculos, e nele se lançar na aventura de descobrir junto com seus alunos o mundo maravilhoso da matemática.
Fazer da matemática um bicho-papão, só levará as crianças a temerem mais este "vilão" criado para ajudar a vida dos alunos, mas nos olhos deles vem para complicar.
Desvendar os mistérios da matemática, descobrir junto com as crianças, investigar pensar mais e escrever menos...este pode ser um bom caminho, não é mesmo?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Pedagogia da Autonomia

Saberes necessários à prática educativa

Paulo Freire

Gosto de ler Paulo Freire. Ele ressalta o respeito em relação ao conhecimento que o educando traz consigo. Por ser um sujeito social e histórico, o educando interage, fazendo suas concepções prévias.

Quando fala em ética, Freire instiga nossa análise quanto à autonomia de ser e de saber do educando que é essencial para o trabalho docente, independente da faixa etária em que se encontram.

“... ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (p.25) Assim, podemos ler nas entrelinhas que, quando ensinamos, também aprendemos, criamos, transformamos juntos. Da mesma forma quem aprende, ensina.

Por isso, “Não há docência sem discência” (título p. 23), o nosso existir se dá pelo fato de haver pessoas que querem aprender e experenciar. O professor tem um papel primordial que não é somente o de transmitir conhecimentos, mas ensinar a pensar certo, desafiar, problematizar. Igualmente, o professor deve ser um pesquisador, ter curiosidade, buscar o saber e assimilá-lo de forma crítica, nunca ingênua.

“O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo.” (p.31) Para Freire, ensinar demanda aceitar novos desafios quanto ao conhecimento ainda não existente. Faz-se necessário que se proporcionem momentos para experiências, para buscas. O diálogo, o saber ouvir, o debate, devem fazer parte dessa prática tanto quanto o compreender do querer dos alunos. O professor deve sentir prazer no que faz, repassando essa fruição aos seus educandos quanto a suas aprendizagens.

“É esta força misteriosa, às vezes chamada vocação, que explica a quase devoção com que a grande maioria do magistério, nele permanece apesar da imoralidade dos salários.” Aqui, Freire, como mestre, acrescenta que o professor, mesmo retalhado, “ainda cumpre como pode, seu dever, amorosamente”.

Temos que ser protagonistas neste show que é a educação, nos sentirmos livres e felizes, tendo e levando a alegria, co-participando das possibilidades de mudanças. Assim, entre vários significados de ensinar, fica o chamado à reflexão sobre a beleza e a importância do trabalho do professor, que apesar de tantas mazelas: “ensinar vale a pena”.

Aluna: Maria Lúcia de Mello Machado

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Avaliação do Eixo III - 2

Sintetizar minhas aprendizagens significa retornar ao início da etapa, refletir sobre minhas dúvidas, sobre as novas aprendizagens, sobre as consolidações, sobre as aprendizagens que precisaram ser redimensionadas, então, colocá-las no papel de forma mais breve, desde que contemple as idéias principais. Este processo é um pouco moroso, pois precisamos voltar e revisar muitas vezes, para termos certeza daquilo que aprendemos e que queremos apresentar.

Ao organizar a síntese para os outros, pensei em relacionar a minha caminhada com a teoria, o meu dia-a-dia, a minha práxis. Ao mesmo tempo pensei em contemplar falas de alguns autores referentes aos assuntos que eu selecionei para a síntese e que seriam interessantes para uma reflexão. Porém o meu slide, para aquele momento, com tempo pré-estabelecido, não foi o mais apropriado. Deveria ter feito em forma de itens para comentá-los, de acordo com o questionamento em realizado, as minhas aprendizagens e a minha prática em sala de aula.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fazendo a avaliação do software

Muito interessante foi voltar ao Excel e fazer a tabela. Algumas coisas eu ainda lembrava, outras precisei "fuxicar" para ver como fazia. Sabia das dicas para a confecção das tabelas, mas optei por fazê-las sem a "cola", pensei no fato de que seria interessante verificar o grau de habilidade e lembrança quanto ao ambiente de planilhas. Aprendi, uma coisa bem simples, modificar a direção do texto dentro da célula, auto-ajustar, aumentar o tamanho da célula. Cada dia aprendo algo novo.
Como não usamos planilhas diariamente, tudo torna-se desafiador.

domingo, 6 de abril de 2008

Avaliação do Eixo III

(em construção)

Inicialmente, parecia que seria muito difícil elaborar a síntese das aprendizagens, mas penso que o tornar-se difícil depende da nossa ansiedade e de como nos preparamos para realizar as atividades. Durante a elaboração do documento fiz um texto enorme, de tudo que eu pensava ser importante aparecer. Depois, fui subtraindo ou reduzindo as expressões para contemplar a quantidade de linhas solicitada. Claro que voltei aos textos que fiz no blog e demais atividades para confirmar as idéias que eu queria que fizessem parte do texto. Foi bom rever os textos para podermos analisar a nossa caminhada no curso. Nada adiantaria escrevermos textos bonitos, se não condizessem com nossa prática em sala de aula. Percebi que experiência, prática, eu tenho bastante, o que me faltava era a base teórica que iria sustentar essa prática. Então, nesse sentido fui situando minha prática e acredito que ainda posso aprender mais e qualificar o meu fazer pedagógico.


Na preparação da apresentação oral eu penso que não estava bom, apesar dos slides ficarem bonitos, mas percebi que não correspondia com a minha fala. Não dava para ler tudo que eu escrevi e, ainda, falar da minha prática. Então percebi que nesse ponto preciso melhorar, tanto apresentação quanto minha fala deve ter o mesmo teor, para não ficarem sem sentido. Observei a apresentação de minhas colegas e comparei com a minha, por isso penso que há coisas muito boas, mas também, há coisas que precisam ser melhoradas. Falar em público não é o problema. Tenho que ter segurança sobre o assunto, isto é, ter realizado na prática, observado e avaliado ter acrescentado um embasamento teórico.

Não me recordo de ter chegado a essa conclusão nas etapas finais, o que lembro é que durante a caminhada, os estudos e em consonância com a minha prática docente fui consolidando as aprendizagens. Não posso dizer que tudo o que estamos estudando seja novo para mim. Há muitos assuntos que já foram avistos anteriormente, porém com uma abordagem diferente, até mais significativa.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Linha do Tempo

Aqui você encontrará uma linha do tempo com eventos da história da Informática na Educação do Brasil e fatos da minha vida.

Você poderá visualizar no xtimeline através do link:http://www.xtimeline.com/search.aspx?q=cronologia

DATAS FATOS

1978 – Dezembro de 1978 – Conclusão do Ensino de 1º Grau. Já havia feito um curso de datilografia.

Em agosto de 1981 é realizado o I Seminário de Informática na Educação, em Brasília/DF, UNB, promovida pelo MEC/SEI/CNPq.

1981 – 12/09/81 a 14/11/81 – Curso de Extensão Universitária de Dificuldades da Língua Portuguesa – FACCAT.

Em Setembro de 1985 Foi aprovado o Plano Setorial: Educação e Informática pelo CONIN/PR, No mês seguinte, 02/10/85 a 05/10/85 – participei do II Seminário de Alfabetização e Educação – FEEVALE

Em abril de 1986 foi extinto o CAIE/SEPS e criado o CAIE/MEC. Em julho do mesmo ano foi instituído o I Concurso de Software Educacional e da Comissão de Avaliação do Projeto. No final do ano, em 09/12/86 participei do Encontro sobre Preparação para o Trabalho – 38ª DE de Taquara/RS.

Em janeiro de 1989 foi realizado o II Curso de Especialização em Informática na Educação – FORMAR II – Em abril ingressei no Magistério Público de Sapiranga, fui lotada numa escola no distrito de Picada Hartz (hoje Município de Nova Hartz).

Em março de 1990, foi aprovado o Regimento Interno do PRONINFE para a SENETE/MEC.– Durante este período, mais precisamente, Julho de 1988 a Julho de 1990 participei do Curso de Preparação de Professores e Especialistas na Área de Deficiência Mental – FACCAT/38ª DE – Taquara/RS – foram 400 horas de muito trabalho e aprendizado, foi aí que me apaixonei pela estimulação precoce em bebês.

1991 – 19/04/91 a 20/04/91 – Seminário Estadual – Rumos da Educação – FACCAT/ 38ª DE – Taquara/RS – 12 horas

Em fevereiro de 1992 foi criada a rubrica específica para ações de informática educativa no orçamento da União. Neste mesmo ano, em 07/07 assino meu Ingresso no Magistério Público Estadual – com lotação no Colégio Estadual João Mosmann, Parobé/RS.

Em abril de 1997 ocorreu o lançamento do Programa Nacional de Informática na Educação PROINFO. Em 04/08/97 a 05/08/97 – participei do II Seminário Regional de Educação – Educação e Mudança – FACCAT – Taquara/RS

Em 03/03/99 – Ingressei no Magistério Público Municipal de Parobé, pela terceira vez.

No período de 15/05/99 a 05/06/99 – Freqüentei o Curso Word. Em seguida, de 24/04/99 a 15/05/99 frequentei o Curso Windows – FACCAT – Taquara/RS.

2001 – 28/05/01 a 01/06/01 – Curso de Informada Aplicada à Educação – ITEAI/SMED/Pref. Municipal de Parobé

2002 – 11/03/02 a 15/03/02 - Curso de Informada Aplicada à Educação – ITEAI/SMED/Pref. Municipal de Parobé

2003 – Participei do Curso de Capacitação do PROINFO, realizado numa parceria da SEC/MEC/ SMED de Novo Hamburgo, para professores da rede pública.