sexta-feira, 18 de julho de 2008

O jogo na sala de aula


“ Uma grande descoberta resolve um grande problema, mas há sempre uma pitada de
descoberta na resolução de qualquer problema. O problema pode ser modesto, mas se
ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades inventivas, quem o resolver
por seus próprios meios, experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta.
Experiências tais, numa idade suscetível, poderão gerar o gosto pelo trabalho mental e
deixar, por toda a vida, a sua marca na mente e no caráter”.
G. Polya

O uso de jogos no dia-a-dia da sala de aula, representa uma mudança de postura do professor
em relação ao o que é ensinar matemática. O professor deixa de seu um comunicador de
conhecimento para o de observador, organizador, mediador e incentivador da aprendizagem, do processo de construção do saber pelo aluno, e só irá interferir, quando isso se fizer necessário, fazendo questionamentos, levando os alunos a mudanças de hipóteses, apresentando situações que levem a reflexão ou para a socialização das descobertas dos grupos, mas nunca para dar a resposta certa. O professor lança questões desafiadoras e ajuda os alunos a
se apoiarem, uns nos outros, para atravessar as dificuldades. Leva os alunos a pensar, espera que eles pensem, dá tempo para isso, acompanha suas explorações e resolve, quando necessário, problemas corriqueiros.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Filmes na escola

Segundo Edgar Morin: " a especificidade do cinema está, se assim se pode dizer, em ele nos oferecer a gama potencialmente infinita de suas fugas, ao alcance da mão...e ao mesmo tempo a exaltação, para o espectador, do seu duplo encarnado nos heróis (nos personagens) do amor e da aventura. O cinema abriu-se a todas as participações; adaptou-se a todas as necessidades subjetivas. Por isso é efetivamente (...) a técnica ideal de satisfação afetiva e o é, efetivamente, em todos os níveis de civilização e em todas as sociedades".
É importante repensarmos sobre o uso dos vídeos em sala de aula. Mesmo que o filme não seja assistido na íntegra, que seja recortado, buscando as partes importantes para o trabalho que se deseja realizar, sempre devemos proporcionar a sua visualização por completo em outra oportunidade.
Um fato interessante, é que cada vez que assitimos um filme, acabamos por captar, coisas que não tínhamos observado antes.
Além de utilizarmos os filmes para nossa aprendizagem, seja na História, Geografia, Artes, Ciências ou tantas outras disciplinas, há uma descontração e um prazer por ser uma atividade diferenciada das demais.

Matemática no dia-a-dia

Em qualquer disciplina mas, principalmente na Matemática, seu ensino deve ser significativo para que a aprendizagem aconteça, para isto a disciplina precisa ser vista como compreensão de significados, deve ser relacionada com experiências anteriores, vivências pessoais e outros conhecimentos, permitindo a formulação de problemas desafiadores, que incentivem cada vez mais a sua prática.
Também, permitindo o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos, acontecimentos, noções, conceitos, etc. Utilizando tudo o que é aprendido em diferentes situações, promovendo a formulação de conceitos e modificação de comportamento.

Da leitura à ação.

Nossa concepção de mundo passa pela leitura que fazemos dele.
Já para nossos alunos é necessário que verifiquemos qual a concepção de mundo que eles possuem e, a partir daí, ensinemos a eles a fazer novas leituras e a gostar do que se faz.
Começamos incentivando a curiosidade, questionando o seu fazer diários, suas ações nos diversos ambientes que atua. Depois, deveremos fornecer as informações necessárias para que eles possam fazer suas escolhas e iniciar suas hipóteses sobre o mundo. Como o trabalho é realizado com crianças, nada mais prazeroso se for trabalhado de forma lúdica.
Ter em mãos vários portadores de texto que possam oportunizar aos alunos escolhas.
Para desenvolver esta prática contínua, ler junto com eles, mostrar e comentar as descobertas.
Se possível realizar experiências, com análise, entrevistas, convidados, pesquisas e relatórios da observações realizadas. Sempre comentar com o grupo suas descobertas e conclusões. Suas certezas abandonadas, suas dúvidas.
O importante no trabalho realizado com as crianças é o valor que se dá a todas as suas ações, estimulando, principalmente, o cuidado e a preservação da natureza.

Trabalhando Projetos em Estudos Sociais

Precisamos ter uma postura investigativa no ensino de Estudos Sociais, cujo planejamento seja integrado com as demais áreas do conhecimento, nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Também devemos apresentar em sala de aula muitas informações sobre a realidade social, para que os alunos perguntem sobre essa realidade e a partir de seus questionamentos, relacionar à fatos e processos comprometidos com valores como justiça social, dignidade, respeito às diferenças e solidariedade.
Da mesma forma, desenvolver um trabalho com projetos, permitindo aos educandos a investigação, a elaboração de conceitos, buscando a compreensão para que possam, no dia-a-dia agir de modo preventivo buscando um sobrevida para toda a natureza.

terça-feira, 15 de julho de 2008

SENTIDO DE ENSINAR CIÊNCIAS

http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/minicursos/ciencias/cap_sentido.htm

Passada a etapa de expansão do sistema público de ensino, a questão que se coloca já não é mais a democratização do acesso à educação, mas a da qualificação de suas práticas, da efetividade enquanto instrumento de desenvolvimento moral e intelectual dos estudantes. Para isso, é preciso repensar os conteúdos escolares e sua relação com a sociedade e com a vida concreta dos estudantes.Os saberes escolares (nas ciências e em outras áreas de conhecimento) devem estar comprometidos com o sentido coletivo da vida e do trabalho produzidos com criticidade, inventividade e responsabilidade ambiental e social.



A valorização da Ciência em nossa sociedade e seu papel destacado no desenvolvimento tecnológico não nos isenta da tarefa de justificar sua presença no currículo escolar. Mesmo porque, ao justificá-la, estaremos definindo que Ciência cabe ensinar e como fazê-lo. Assim, se queremos ensinar ciências, faz-se necessário perguntar: o que os estudantes do ensino fundamental necessitam saber sobre Ciência e Tecnologia?Dada a importância de ciência e tecnologia em nossa sociedade, espera-se que o ensino de ciências possa promover uma compreensão acerca do que é a ciência e como o conhecimento científico interfere em nossas relações com o mundo natural, com o mundo construído e com as outras pessoas. Sendo a ciência uma produção cultural, ela representa um patrimônio cultural da humanidade e, nesse sentido, o acesso à ciência é uma questão de direito. Além disso, o ensino de ciências deve estar comprometido com a promoção de uma crescente autonomia dos estudantes, visando seu desenvolvimento pessoal e provendo-os de ferramentas para o pensar e agir de modo informado e responsável num mundo cada vez mais permeado pela ciência e tecnologia.


Para isso, o ensino de ciências deve abordar princípios científicos mais gerais e, também, aplicações tecnológicas. Os conceitos e teorias científicas não têm valor em si mesmos, como sistemas abstratos de pensamento, mas enquanto instrumentos que nos auxiliam a compreender o mundo em que vivemos de modo a orientar nossas ações, a nível individual e social. O projeto curricular de ciências deve, pois, ser capaz de estabelecer pontes entre fenômenos e processos naturais ou tecnológicos, de um lado, e conceitos, modelos e teorias científicas, de outro.

X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X
Este texto que postei, achei interessante sobre o que já estudamos.
As ciências naturais devem ser trabalhadas de forma viva na escola. Levar os seres para a sala, analisá-los, buscar um entendimento sobre eles. Não ficar só nos conceitos, só no papel.
Levar a criança a uma curiosidade investigativa. Só assim ela poderá entender o mundo onde vive. Uma outra preocupação é sobre o meio ambiente, sua preservação. O futuro dos seres vivos. Daí a importância de trabalharmos em cima da realidade, realizarmos ações reais e verificarmos os resultados.

Tipos de Perguntas

Todos nós fazemos perguntas em nossas vidas diárias. O tipo de perguntas que fazemos pode fazer grande diferença para as informações que queremos obter. Fazer o tipo errado de pergunta prejudica a informação recebida.
Não há uma só maneira correta de fazer perguntas.
A pergunta é um bom modo para ajudar outras pessoas a refletirem sobre um assunto.
Uma pergunta bem feita pode nos ajudar a organizar a informação, avaliar as nossas idéias atuais e criar novas idéias.
Há perguntas para esclarecimentos: O que você quer dizer quando afirma tal coisa?
Há aqueles que são feitas para supor algo: Porque alguém partiria desta suposição?
Há perguntas que verificam evidências e linha de raciocínio: Como isso se aplica a este caso?
Também, há aquelas que são usadas para ver pontos de vista ou perspectiva: Em que implica esta afirmação?
Há perguntas que verificam implicações e consequências: Esta é a pergunta mais importante ou existe uma outra questão na qual esta se baseia?

Uma das coisas que chama minha atenção é a grande quantidade de perguntas que as crianças fazem aos pais e/ou professores e que não são respondidas de acordo como devem. São respostas mal dadas ou nunca são respondidas. Isto é sério! Nós também temos curiosidade e precisamos ver respondidas a todas nossas questões. Pelo menos deveria. Não é bom ficarmos com dúvidas a respeito das coisas.