“ Uma grande descoberta resolve um grande problema, mas há sempre uma pitada de
descoberta na resolução de qualquer problema. O problema pode ser modesto, mas se
ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades inventivas, quem o resolver
por seus próprios meios, experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta.
Experiências tais, numa idade suscetível, poderão gerar o gosto pelo trabalho mental e
deixar, por toda a vida, a sua marca na mente e no caráter”.
G. Polya
O uso de jogos no dia-a-dia da sala de aula, representa uma mudança de postura do professor
em relação ao o que é ensinar matemática. O professor deixa de seu um comunicador de
conhecimento para o de observador, organizador, mediador e incentivador da aprendizagem, do processo de construção do saber pelo aluno, e só irá interferir, quando isso se fizer necessário, fazendo questionamentos, levando os alunos a mudanças de hipóteses, apresentando situações que levem a reflexão ou para a socialização das descobertas dos grupos, mas nunca para dar a resposta certa. O professor lança questões desafiadoras e ajuda os alunos a
se apoiarem, uns nos outros, para atravessar as dificuldades. Leva os alunos a pensar, espera que eles pensem, dá tempo para isso, acompanha suas explorações e resolve, quando necessário, problemas corriqueiros.
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