Um instrumento que utilizamos para mensurar graus de conhecimento, a avaliação, tem sua importância e destaque no processo educacional.
Quando recebemos os alunos no início do ano, averiguamos qual a bagagem de conhecimento que ele traz consigo. Depois, analisamos os alunos em relação ao coletivo, sobre o domínio de conteúdos, processos mentais que realizam, sobre atitudes e mudanças evidenciadas.
Então, começamos a entender os nossos alunos e propiciar atividades que provoquem sua curiosidade, que os levem ao encontro do saber.
Para que a aprendizagem ocorra é necessário que o aluno não tenha medo de errar, de tentar, de ousar, de pensar, de refazer, de viver. Precisa ser algo que demande alegria e prazer, tanto para quem ensina, quanto para quem aprende.
“O professor deve elogiar o aluno quando este obtiver sucesso na aprendizagem, e demonstrar interesse pelo aluno que não logrou êxito, incentivando-o e dando-lhe liberdade para que com outras alternativas, obtenha o resultado certo.” (Sant’Anna, p. 15)
Então, chega o momento em que é necessário fazer uma avaliação, mensurar, classificar.
Nesse sentido, a avaliação não deve ser vista ou usada como algo para ralar os alunos bagunceiros ou beneficiar os mais bonzinhos. Ela deve ser o retrato fiel da construção do conhecimento, as superações de etapas e dificuldades, mudanças de comportamentos.
“Avaliar significa atribuir um valor, não implica em desvalorização.” (Sant’Anna, p.16)
Uma prática muito boa é a auto-avaliação para todos os envolvidos nesse processo.
Saber-se avaliar, quão foi seu comprometimento no processo de ensino-aprendizagem, para após uma boa reflexão, dar prosseguimento a jornada com mais tranqüilidade.
Por isso, a avaliação deve ser mais justa, mais digna e humana. Usar ações que realmente irão nortear a aprendizagem e critérios que irão orientar uma boa avaliação.
Avaliamos as aprendizagens que o aluno construiu, sua interação com os outros e com a natureza.
Este tema é muito instigante, pelo fato de que, nunca estamos seguros quanto à avaliação que fazemos. Não podemos pensar só com a razão. Há todo um histórico, uma caminhada a ser analisada sobre os progressos dos alunos. O que pode impedir um processo normal é o ritmo de cada indivíduo. E isso deve estar bem claro para nós professores quanto para os pais. Os castigos provenientes de uma não aprendizagem podem melindrar ainda mais o quadro daquele aluno que o apresenta.
Por isso, pais e professores devem estar sempre em contato para analisar os progressos das suas crianças, para entender e buscar juntos o sucesso dos mesmos.
Referência
SANT'ANNA, Ilza Martins. Porque avaliar? Como avaliar? Critérios e Instrumentos. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 1999
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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