Quando da nossa formação, no Ensino Médio, para o Magistério das séries iniciais, a preocupação que tínhamos e que nos foi passada sobre a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem. Vencer os conteúdos, manter a disciplina da turma, ter autoridade...
Passamos por diversos governos e ideologias. E aprendemos com todas.
Hoje, analisando o contexto, vejo que o professor não é um mero transmissor de conhecimento. O aluno no processo educacional é visto como um fator essencial para a construção do conhecimento, e não só como um mero recebedor de conteúdos. A busca pelo saber não está ligado tão somente ao ato de ouvir, copiar e fazer exercícios. Se pensarmos sobre este aspecto, os alunos devem permanecer calados e quietos em suas carteiras, entretanto, não é o que ocorre sempre.
É fundamental a participação ativa dos alunos na apropriação do conhecimento, na troca com os colegas, na desacomodação promovida pelo professor.
O ato educativo envolve o conhecimento prévio, toda a bagagem anterior do educando e o que ele faz com os novos subsídios acrescidos na escola.
Outra questão que deve ser levada em conta é sobre o despertar da criticidade no aluno. Ao envolver-se com assuntos políticos, sociais e culturais que existem no meio em que vive, interage com os colegas e forma opinião.
O professor como sujeito da história deve estar engajado a todas essas questões. Não adianta o professor usar de demagogia na sua prática ele deve ser verdadeiro, visando uma prática transformadora. Os alunos devem sentir o comprometimento do professor dentro do processo de ensino. Por isso dizemos que o professor é um formador de opiniões e não apenas um transmissor de conhecimentos.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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