Quando assisti ao filme, percebi que a distância geográfica não faz diferença no que tange a comportamentos e atitudes dos nossos jovens.
Tanto aqui como na França nos deparamos com várias situações conflitantes.
Nosso jovem não se conhece, não se ama. Por isso age de forma agressiva, tentando se defender de tudo que pensa ir de encontro a sua pessoa. Sem se dar conta, acaba entrando em conflito consigo mesmo.
Em sala de aula, ambiente prodigioso e cheio de oportunidades, podemos fazer com que nossos alunos se conheçam melhor e gostem do que são.
Pensamos sempre que os alunos são muito atrevidos, desrespeitosos quando rebatem nossas falas ou se mostram contrários ao nosso pensamento.
Mas nosso papel não é o de formar cidadão críticos, capazes de competir no mundo a fora?
Penso que François Marin foi sensível em certos aspectos, quando desacomodou seus alunos fazendo eles se conhecerem e se darem a conhecer.
Usou da sua disciplina o Francês para tocar a consciência dos alunos.
Também perdeu a cabeça, quando comparou as alunas a figuras vulgares.
Mas, será que ele estava tão errado assim? Não agüentamos ouvir verdades. Na realidade, somos acostumados a adular o ego um dos outros e quando se faz necessário usar de palavras mais bruscas, somos rechaçados como ofensores e desrespeitosos.
Dar-se conta que houve aprendizagem, querer lançar-se ao novo, ousar, para muitas pessoas é difícil,pois a cada nova aprendizagem supõe-se uma nova etapa a ser superada.
O que importa é que no final todos aprendemos alguma coisa, como no filme.
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