sábado, 22 de agosto de 2009

Eu tenho alunos com necessidades especiais, e agora?

Cada indivíduo possui necessidades educacionais peculiares, que devem ser observadas e trabalhadas pedagogicamente pelo professor, para que ele exerça seu papel quanto o acesso de seus educandos ao conhecimento e possa fazer a relação com a realidade social na qual estamos inseridos e que devemos transformar.
Entretanto, todo e qualquer aluno pode apresentar necessidades educacionais especiais, sendo estas ocasionais ou permanentes.
Quando falamos em necessidades educacionais especiais, tratamos das dificuldades particulares dos alunos, focalizando em primeira instância não o aluno propriamente dito, mas que resposta a escola pode oferecer a cada um, para promover a aprendizagem tão almejada.

Comumente atribuímos o fracasso escolar do aluno, exclusivamente a ele, ficando a escola livre da responsabilidade pela sua aprendizagem ou não aprendizagem. Então, o fracasso da criança passa a ser explicado através de diversas denominações e causas, como distúrbio, disfunções, problemas, dificuldades, carência, desnutrição, família desestruturada, dentre outras.
Se faz necessário um novo olhar sobre a identificação de alunos com necessidades especiais, bem como sobre as necessidades especiais que alguns alunos possam apresentar.
Igualmente, este novo olhar deve permear o papel da escola na produção do fracasso escolar e no encaminhamento de alunos para atendimentos especializados, dentre outras medidas adotadas na prática pedagógica.
O professor regente, de buscar ações educativas alternativas, calcadas em um processo de avaliação ampla e compreensiva, como condutor da ação docente, contando sim, com o apoio de professores especializados e de outros profissionais que venham agregar esforços em busca de melhores práticas educativas.

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