De acordo com as diretrizes dos PCNs, a escola deveria contribuir para que princípios constitucionais de igualdade fossem viabilizados, mediante ações em que a escola trabalharia com questões da diversidade cultural, indicando a necessidade de se conhecer e considerar a cultura dos diversos grupos étnicos.
Na área educacional, a desigualdade social dominou as preocupações de pesquisadores e educadores durante as décadas de 1960 a 1980 no Brasil. A partir da década de 1990, a questão da diferença se destacou, surgindo vários estudos e propostas de inovações sobre a Pluralidade Cultural e ressaltando a importância da formação de docentes nessa área.
Na dinâmica escolar observo a forma como docentes lidam com os conceitos discriminatórios podendo afirmar que tais políticas públicas ainda são institucionalmente incipientes e não provocam inclusões significativas na esfera escolar.
Acredito ser de suma importância essa formação de professores, pois penso que as escolas, ao não estarem atentas aos aspectos culturais e às relações raciais e desprivilegiarem debates sobre esse tema, acabam por adotar práticas e discursos que valorizam a desigualdade social.O conhecimento dessas questões podem nos ajudar a superar o medo e desprezo das diferenças raciais ainda presente na escola e na sociedade.
Entender essa complexidade é uma tarefa da Educação. É tarefa de uma escola que deseja ser cidadã e, por isso mesmo, não pode deixar de incluir a questão racial no seu currículo e na sua prática.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário