sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Professor do Futuro

No livro Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento, Pedro Demo faz algumas reflexões que considera relevantes para o processo ensino-aprendizagem. Ele fala que a escola é o mais importante caminho para a construção de conhecimento. É nela, que o nosso cérebro é estimulado a trabalhar com o conhecimento que possuímos anteriormente de freqüentarmos uma instituição escolar, porém, esse processo somente obterá êxito se o aluno realmente compreender o tema e a sua importância, de modo que ele possa tornar-se não apenas um sujeito integrante, mas também interativo.
O autor ressalta que não é possível promover aprendizagem em sala de aula se o professor não tiver total domínio do conteúdo, sem precisar recorrer constantemente nos livros didáticos que apresentam respostas prontas e únicas para os exercícios, também afirma que quem estuda com quem não estuda jamais aprenderá estudar.
Demo diz que o livro didático suprime a voz e as inquietudes do aluno não deixando revelar o cidadão que queremos. O poder do livro didático como discurso de verdade, enfatiza o conteúdo como um exercício de reprodução e não de formação e/ou criação. Então ele fala que é preciso proporcionar ao aluno atividades que possibilitem estimular seu raciocínio, trazendo as atividades mais perto possíveis da realidade do educando.
Pedro Demo também faz uma classificação significativa de nove requisitos básicos para que o professor construa o perfil do professor do futuro, ele deve ser pesquisador; formulador de proposta própria; capaz de por em prática a teoria e teorizar a prática; ser atualizado permanentemente em seu conhecimento; aperfeiçoar-se também nos meios tecnológicos; tornar-se interdisciplinar; deve ter mestrado; ser engajado com a cidadania; Professor do futuro é aquele que sabe “fazer” o futuro.
Pedro Demo fundamenta suas teorias dizendo que: fizeram futuro as sociedades que souberam pensar, as sociedades que souberam produzir e usar de modo inteligente as energias de conhecimento, a versatilidade autopoética da aprendizagem, a indocilidade da educação.

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